
“É Sal”: Viviane Batidão celebra potência cultural do Pará em novo single
“Avisa pra galera da golada que eu tô de volta…”, informa Viviane Batidão em “É SAL”, single que chega nas plataformas digitais nesta quinta-feira (22), às 21h (horário de Brasília). Esta é a faixa-título de seu primeiro álbum de estúdio. A novidade marca o início de uma nova fase na carreira da paraense, em clima de celebração à potência cultural e artística do estado.
A cantora, que venceu a Categoria Brasil do Prêmio Multishow em 2024, explica o título e a mensagem da canção: “‘É Sal’ é uma gíria popular paraense, significa o fim de alguma coisa para um recomeço. Como um relacionamento, quando você diz para um ex que ‘é sal’, quer dizer que acabou, sabe?”, explica. “Quero muito que esse disco desperte a curiosidade do público sobre a complexidade cultural do nosso estado”.
A letra de “É Sal” vem com uma narrativa de superação e independência feminina, em que o eu-lírico coloca ponto final no que ficou para trás e segue em frente com mais força e autoestima. “A música fala sobre uma mulher que está se libertando de um relacionamento que não deu certo. Ela deixa esse boy lixo e vai para uma festa que está acontecendo na frente da casa dela com os vizinhos, amigos e familiares e vive esse momento de se reconectar com novas experiências, de novos começos e amores”, afirma Viviane Batidão.
Inclusive, o refrão canta: “Pro ex, é sal! Pro ex, é sal! Tem que bater palma pra minha versão atual”, exemplificando bem essa mensagem de ruptura e recomeço.
A composição é assinada por Wawa, artista de Fortaleza conhecido por seu trabalho com vários nomes da música nordestina e de ritmos populares, como Henry Freitas, Rogerinho, Matheus Fernandes, Xand, Heitor Costa, Solange Almeida e Nattan. A escolha dessa música reafirma o compromisso de Viviane em unir diferentes referências regionais, criando um diálogo entre o tecnomelody e outras sonoridades populares do Brasil.
Musicalmente, “É Sal” apresenta uma sonoridade influenciada pelo chamado “rock doido”, uma vertente típica do Pará que mistura elementos do brega com diversas influências contemporâneas. “O rock doido é uma nova vertente da nossa música. Mais atual, pesada, com bateria na cara, contrabaixo forte e guitarra marcando. Não tem a ver com o gênero rock, mas com a nossa gíria: ‘vou pro rock doido’, que é uma festa popular de aparelhagem”, explica a artista.
UMA NOVELA DE VIVIANE BATIDÃO
O videoclipe de “É Sal” será lançado na sexta-feira (23), ao meio-dia, e promete divertir o público ao contar uma história, como se fosse de novela: uma mulher que se liberta do ex e vai se jogar numa festa, cheia de atitude e alegria.
Gravado em uma casa na cidade de Santa Izabel do Pará, onde Viviane viveu até os 10 anos com sua avó, o audiovisual conta com a participação de seus vizinhos da época, que acompanharam de perto sua trajetória.
“O clipe se conecta totalmente com a música: é sobre uma mulher que se liberta de um relacionamento, se empodera e volta a viver com alegria. Mas também tem a minha história, sabe? Trouxe meus vizinhos, gravei na rua da minha casa, chamei todo mundo que viu nascer a Viviane Batidão, mas também a Antonia Viviane. Tem um valor emocional muito grande”, conta.
NOVOS COMEÇOS
Se a expressão popular ‘é sal’ sinaliza o fim do velho e o início do novo, não haveria nome melhor para intitular este single. Isso porque a canção abre alas para muitas novidades na carreira de Viviane. O projeto representa uma aposta estratégica para ampliar a presença de Viviane Batidão no cenário da música nacional.
Com uma carreira consolidada no Norte do país e milhares de fãs, a cantora agora mira novos horizontes, levando o tecnomelody e a riqueza da cultura paraense a públicos de todas as regiões do Brasil.
Nos últimos meses, Viviane brilhou ao cantar com Ludmilla no Numanice, brilhou no palco dos Ensaios da Anitta e no bloco do Wesley Safadão durante o Carnaval. Além disso, chegou a dividir palco com Alok.